segunda-feira, 28 de junho de 2010

Perfume.

Rapariga inocente,
Com poder da fragrância.
Ideias indecentes,
Sem qualquer tolerância.

Aroma conquistador,
Inspirado ao acaso.
Vitima sem se impor,
Atracção de sexo, mais um caso.

Respiração cortada,
Calor potente.
Roupa mesmo larga, apertada,
Despe velozmente, inconsciente.

Corpo nu escravo,
Segue a fragrância feminina.
Liberdade simbolizada, o cravo.
Preso a ela agora, áquela menina.

Talvez fantasia,
Mas não, realidade.
E tudo como ele queria,
Até perder a capacidade.

Corpo esgotado,
A fragrância desaparece.
Magia do perfume limitada,
Arrependimento floresce.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Amor e sexo.

Um som surdo,
Um toque sedutor.
Dialogo mudo,
Desnecessário tradutor.

Imanes em distância,
Polares invertidos em contacto.
Local, sem importância,
Importa o seu acto.

Amor escaldante,
Impedimento impede.
Respiração ofegante,
Alma implora, corpo cede.

União resultou,
Demora e incerteza pouca.
Difícil para quem ocultou,
O desejo dele, ela de prazer louca.

No final abraçados,
Cheiros fundidos.
Corpos entrelaçados,
No paraíso perdidos.

Do abraço um sorriso,
Do sorriso um corar.
Do corar envergonhado riso,
Desejo infinito de namorar.

Do amor ao sexo,
Diferença sim, imensa.
Necessidade, divertir, sem nexo,
Um acto, desnecessária licença.

Olhar engatador,
Desejo e curiosidade.
Acto NÃO conquistador,
Sem piedade.

Seja na cama,
Seja na rua.
Ele sabe, “ ela não me ama”,
Ela de cor, “ não sou tua”.

Encurralado na armadilha,
Sem saídas.
Num oceano perdido, numa ilha,
Todos os instantes, recaídas.



Do sexo ao amor,
E agora, a diferença?
No peito, o calor.
No final, um amor, uma recompensa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

De repente Cego.

Um olhar vivido,
Um azul claro penetrante.
Um olhar sofrido,
De quem já sofreu bastante.

Preso ao amor,
Livre de compromisso.
Beijar e sentir dor,
Vida é mais que isso.

Olhar sem ver,
Pensar sem raciocinar.
Escrever sem ler,
São saber, mas ensinar.

De repente cego,
Um baço branco vê.
Perdido o seu ego,
Gritando, “porquê?”

Aprende assim a ver,
Pensar, Lidar e conversar.
Talvez apreciar e, viver,
O branco, que o ensinou a ensinar.

sábado, 19 de junho de 2010

How does it feel ?

I saw memories,
Time passes by.
It can pass centuries,
But I still love you, don’t know why.

I will die someday,
People may cry.
Ill close my eyes,
And wait everybody say “goodbye”.

The fever of love,
That kills me like poison.
You can hate me,
But, ill love you, even without reason.

Let the world end,
Let me get wings to fly.
Because ill not surrend,
One day, ill reach the sky !