Desde da nascença,
Da primeira vista ao mundo.
Desde a primeira presença,
O momento é um segundo.
O primeiro bolo de aniversario,
Um outro brinquedo.
As primeiras letras do vocabulário,
Aprender a viver desde cedo.
A primeira escola,
O primeiro melhor amigo.
A primeira paixão que isola,
O primeiro : “Quero ficar contigo”.
Novos lugares,
Por explorar.
Poder atravessar mares,
Só a sonhar.
Mergulhar sobre o fogo,
Descobrir a água,
Desenterrar a terra,
Voar com o vento.
E, perto de perder a vida,
As imagens tornam se claras.
Num segundo a nossa história lida,
De esquecidas memórias raras.
Foi assim, que ele já não sofre,
Quando condenado pela morte.
A alma num corpo como ouro num cofre,
Agora, neste mundo já não terá sorte.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Como o muro de berlim.

Vivi, sorri, (amo?) ou amei.
Uma pessoa, objecto, animal.
Perdi tudo, foi nisto que me tornei,
Morto, preso, odiado pelo mal.
Tudo vem, e vai
Investir, amar…?
Do teu bolso, do teu coração tudo sai,
Um dia, sangue parará de bombear.
Como um muro a desmoronar.
Um para sempre prometido,
Tudo, agora só para lembrar,
Agora, tudo perdido.
O tempo, na palma da mão,
Escapando como a areia ao vento.
Eu, no meio de gigantes, um anão,
Nem com a vida me contento.
O coração amolece,
O olhar morre.
A mente esquece,
A alma, para sempre sofre .
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