domingo, 22 de agosto de 2010

Como o muro de berlim.


Vivi, sorri, (amo?) ou amei.
Uma pessoa, objecto, animal.
Perdi tudo, foi nisto que me tornei,
Morto, preso, odiado pelo mal.

Tudo vem, e vai
Investir, amar…?
Do teu bolso, do teu coração tudo sai,
Um dia, sangue parará de bombear.

Como um muro a desmoronar.
Um para sempre prometido,
Tudo, agora só para lembrar,
Agora, tudo perdido.

O tempo, na palma da mão,
Escapando como a areia ao vento.
Eu, no meio de gigantes, um anão,
Nem com a vida me contento.

O coração amolece,
O olhar morre.
A mente esquece,
A alma, para sempre sofre .

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