quarta-feira, 24 de novembro de 2010

De luz ligada

Um trato especial,
Um abraço forte.
Num momento crucial,
Antes desta trágica morte.

O mundo acabou.
Os céus faleceram
Tudo desabou,
Eu morri, as cores desvaneceram.

Acartei, o peso de uma vida.
Que tanto custa manter.
Não foi falta de comida,
Nem sede, mas sim de conter.

Falta me tudo de nenhum,
Um pouco de algo.
Não ser só um,
Mas não ser dado a fidalgo.

A solidão espeta a alma,
Arranha de seguida.
Derrama sorrisos,
E, a escuridão é conseguida.

Tu tens o teu poder,
Interior e secreto .
Mas de tanto conter,
O poder foi descoberto em concreto .

Uma explosão de dor,
Expressões de cansaço.
Assim se perdeu todo o calor,
Naquele corpo, agora um amasso.

Ali ficou o corpo paralisado,
Ficou a honra, a lealdade, a coragem.
Depois, com interruptor desligado,
Em cada um ficou uma mensagem .

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