terça-feira, 22 de junho de 2010

De repente Cego.

Um olhar vivido,
Um azul claro penetrante.
Um olhar sofrido,
De quem já sofreu bastante.

Preso ao amor,
Livre de compromisso.
Beijar e sentir dor,
Vida é mais que isso.

Olhar sem ver,
Pensar sem raciocinar.
Escrever sem ler,
São saber, mas ensinar.

De repente cego,
Um baço branco vê.
Perdido o seu ego,
Gritando, “porquê?”

Aprende assim a ver,
Pensar, Lidar e conversar.
Talvez apreciar e, viver,
O branco, que o ensinou a ensinar.

1 comentário: